dezembro 28, 2008

Vai até à extremidade do meu individualismo e espera. Lê um livro, conta as caras que vão passando, pragueja contra a prisão que é a tua devoção. Vai observando e guardando tudo na tua caixa de recordações. E espera, peço-te. Vou só ali para perceber que somos sempre desse lugar de partida, a vida é circular como a memória. Ama a minha ignorância das coisas simples, a minha imperfeição feita salto para a frente.
Viajar não é dormir por dentro.

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