Os olhos são agulhas de verdade,
sentado defronte ao mundo aberto na noite.
Chegado aqui sinto que o vazio é a casa dos mortos.
Espraia-te nas reticências da perda,
Amanhã, há sempre caminho.
"Vem e senta-te comigo."
O calor das memórias, na face turva da água,
mãos agarradas ao nascer de uma razão diferente.
Caminhas pelas curvas da história,
Na noite das páginas lês uma contemplação só tua,
Espaço para receber.
"Sinto a tua mão aconchegar-me a alma, ficas?"
No mesmo banco apoio o meu ser,
aquele que há-de ser e que ainda não sei,
como saberia? Ficas, sem horas, inventando.
A conquista sabe a eternidade.
"Na magia da descoberta há notas pares, no ar."
Cantas ao meu ouvido a promessa de vida,
ser-se velho para o que nunca foi,
eternamente sonhador, jovem,
O amanhã. Espaço vital.
"Nessas mãos leio força, nós que abraçam as dificuldades."
Tenho-te a ti sem reflexo paralelo, sem parecenças.
És carne inteira que faz do espírito um viajante,
num mar de ondas velozes. Arranhas as vagas -
não afogues o medo na desistência.
"A tentativa é a pequena imortalidade dos sonhos."
Sinto-me capaz de rasgar os limites desta paisagem,
multiplicar-me em luz por essa noite dentro,
em silêncio, de mim para fora.
Fazer do mundo a casa que soube construir,
com as portas sempre abertas.
"Há um movimento perpétuo de memória e de desconhecido,
abre a tua mão..."
sentado defronte ao mundo aberto na noite.
Chegado aqui sinto que o vazio é a casa dos mortos.
Espraia-te nas reticências da perda,
Amanhã, há sempre caminho.
"Vem e senta-te comigo."
O calor das memórias, na face turva da água,
mãos agarradas ao nascer de uma razão diferente.
Caminhas pelas curvas da história,
Na noite das páginas lês uma contemplação só tua,
Espaço para receber.
"Sinto a tua mão aconchegar-me a alma, ficas?"
No mesmo banco apoio o meu ser,
aquele que há-de ser e que ainda não sei,
como saberia? Ficas, sem horas, inventando.
A conquista sabe a eternidade.
"Na magia da descoberta há notas pares, no ar."
Cantas ao meu ouvido a promessa de vida,
ser-se velho para o que nunca foi,
eternamente sonhador, jovem,
O amanhã. Espaço vital.
"Nessas mãos leio força, nós que abraçam as dificuldades."
Tenho-te a ti sem reflexo paralelo, sem parecenças.
És carne inteira que faz do espírito um viajante,
num mar de ondas velozes. Arranhas as vagas -
não afogues o medo na desistência.
"A tentativa é a pequena imortalidade dos sonhos."
Sinto-me capaz de rasgar os limites desta paisagem,
multiplicar-me em luz por essa noite dentro,
em silêncio, de mim para fora.
Fazer do mundo a casa que soube construir,
com as portas sempre abertas.
"Há um movimento perpétuo de memória e de desconhecido,
abre a tua mão..."
Straumnes - Sigur Rós
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