"Sim, andámos a guardar a energia da noite, a receber a luz da escuridão das ruas, a recolher o halo amarelo das lâmpadas penduradas nas hastes. Debaixo delas, a sombra de cada um multiplicava-se por quatro e por várias, como se cada corpo fosse o núcleo de uma encruzilhada de sombras."
In: "O Jardim sem Limites", Lídia Jorge
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