maio 03, 2009

Até ao fim

Arranho a tua pele com as minhas unhas de papel,
onde as tuas palavras ardem.
É esse sopro quente que embala a loucura,
gritos de uma imaginação aflita, num coração cansado.
Como é possível que o teu silêncio fale tão alto,
se o calor da tua respiração ainda aqui está,
nesta cama de promessas?

1 comentário:

Joana Banana disse...

silêncios descomprometidos. apalavrados, apenas*